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sábado, 14 de março de 2009

E você, acredita no que vê, ou vê no que acredita ?

Ou você não vê, mas ouve o que quer ouvir?

Mesmo não acreditando, aquilo te faz bem.
O improvável te relaxa. O real te incomoda.




Um “calma”, te faz bem, te liberta. Mas um “você é insignificante” te assusta, provoca pessimismo.

Afinal, somos ou não somos movidos por emoção? Na minha concepção, claro que somos. Principalmente o sexo feminino, não é marxismo; mas vêem lá da pré-história, fomos adaptados dessa maneira, mas não quer dizer que o sexo oposto, não tem emoção, claro que tem, em pequena dose, foi bem trabalhando.

Você sabe da verdade, ela é crua e dolorosa, mas há dois caminhos o péssimo e verdadeiro, e o satisfatório e falso, dependendo da situação, o que te trás sentimentos alegres e positivos para aquele momento é o mais aceitável, mesmo sabendo que é errado... São termos e controversas do dia-a-dia.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Não jogue terra nos sonhos dos outros


A Lenda do Cavalo

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a noticia de que um dos seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucara, mas pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a difícil decisão: Determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito os empregados, comandados pelo capataz começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair. Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.

(Autor Desconhecido)



- Quando te quiserem "enterrar" vivo, não se desespere, olhe ao redor, use suas forças, construa alicerce, e suba.

terça-feira, 3 de março de 2009

Comidinhas


1)CARANGUEJEIRA FRITA - América do Sul, sul da África, Austrália É preciso muita coragem para mandar esse bichão peludo para dentro, certo? Mas no caso da caranguejeira ou tarântula, as aparências enganam. Apesar de pavorosa, a espécie não é venenosa - e é a mais consumida no mundo por ser maior que as outras aranhas. A parte mais cobiçada é o abdômen do aracnídeo. É lá que fica a maior parte da carne - na cabeça estão as vísceras e no restante do corpo não há muito mais o que comer.

2)CALDO DE TURU - Brasil O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.

3)CÉREBRO DE MACACO - África Séculos antes do Indiana Jones, os africanos já cultivavam o costume de deglutir miolos de primatas. Anote o modo de preparo: primeiro, lave o cérebro (do bicho, claro) com água fria. Depois, acrescente vinagre ou suco de limão, retirando membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Conserve em salmoura e, finalmente, ponha a iguaria para cozinhar. Em todas as espécies de macaco, o órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.

4)SOPA DE CACHORRO - Coréia do Sul, Sul da China, Hong Kong Eis o lado polêmico da diversidade cultural: para nós, ocidentais, comer esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre os coreanos, o cão é considerado bastante energético e, de acordo com a crença, melhora o desempenho sexual dos homens. Além da carne dos au-aus, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.A venda da carne de cachorro já foi proibida por causa de protestos de protetores dos animais. Mas, em países como a Coréia do Sul, a fiscalização é frouxa e muitos restaurantes continuam fornecendo o prato.

5)OMELETE DE LARVA DO BICHO-DA-SEDA - Tailândia, China Na China, as larvas são fritas com cebola cortada e um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos de galinha. Se você não curtir a textura tenra do recheio, também dá para comer a crisálida, a “embalagem” da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um salgadinho.

6)CANGURU AO VAPOR - Austrália O hábito de comer cangurus começou com os nativos australianos, que cortavam o animal em diversas partes e mandavam ver. Hoje em dia, a carne do bicho é picada e cozida em vapor, com a adição de bacon, sal e pimenta para dar um temperinho. Não sobra nada: até o rabo é aproveitado para fazer sopa! O gosto é comparado ao da carne de avestruz, uma carne vermelha bem forte. Os pratos feitos com canguru são vendidos em mais de 900 restaurantes, desde pizzarias até serviços de quarto em hotéis cinco estrelas.

7)MORCEGO À CAÇAROLA - China, Vietnã, sudeste da Ásia Os morcegos que fazem parte do cardápio humano são os que se alimentam de frutas. Escolhidos por não serem venenosos e por sua dieta saudável, os morcegos frutívoros têm baixo teor de gordura e uma carne cuja textura é comparada à dos frangos. Além da caçarola (um guisado com carne, vegetais e batatas), outras boas pedidas (quer dizer, boas pelo menos para os povos asiáticos) são a sopa e a lasanha de morcego. Os entusiastas da carne de morcego acreditam que ela aumenta a potência sexual masculina e as chances de ter uma vida longa e feliz.

8)FAROFA DE FORMIGA - Brasil O inseto aparece no cardápio rural brasileiro em certas áreas do Sudeste. A variedade preferida é o içá ou saúva - uma formiga que, dizem, tem um gosto parecido com amendoim. Além de consumida em farofas, ela também pode ser torrada com tempero ou congelada para comer durante o ano. E faz bem! Como vários outros insetos, as formigas são ricas em proteína, têm baixo teor de gordura e alto teor de fósforo.

9) FILÉ DE PEIXE VENENOSO - Japão O tal peixe venenoso é o fugu ou baiacu, que tem muita tetrodotoxina, um veneno dez vezes mais forte que o cianeto. Para que a iguaria não mate ninguém, o chef retira uma bolsa perto das brânquias com o veneno. Depois, ele fura a bolsa e espalha sobre a carne do peixe uma pequena dose da toxina, para provocar um certo “efeito alucinógeno” em quem come!

10) ESCORPIÃO FRITO - Cingapura Ué, mas o escorpião não é venenoso? É, sim, mas como o bicho é cozido antes de ser frito em óleo, as altas temperaturas do preparo desencadeiam uma reação química que neutraliza o veneno. Aí, é só deglutir o bichão - inteiro mesmo, das garras até a cauda. A espécie preferida é o escorpião-negro, que é maior e tem menos veneno que o escorpião-marrom. O escorpião é um prato admirado pela maioria dos povos asiáticos. Grande parte dos países do continente degusta o pestisco usando hashi, esse par de varetas usado para levar a comida à boca.Por causa dos riscos da ingestão do alimento, os cozinheiros e chefs de restaurantes são exaustivamente treinados até ganharem o aval para preparar o fugu para consumo. Mesmo assim, cerca de 20 pessoas morrem por ano, intoxicadas pelo veneno do peixe!Do outro lado do mundo, os chineses usam formigas para fabricar um vinho que é útil no tratamento de reumatismo e no fortalecimento dos músculos e ossos. Na Tailândia, depois de ser incluída na lista de comidas locais, em 1987, a crisálida do bicho-da-seda passou a ser adicionada às sopas na alimentaçãode crianças nas escolas tailandesas. Prefere outros cérebros? Tente o de gorila, considerado afrodisíaco. Na áreas rurais da Europa, fazem algum sucesso os cérebros de porco, de cordeiro e de carneiro…O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.

por Gleydson Alves, revista Mundo Estranho