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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Uma Paixão


Arte marcial, é mais que uma paixão, é um amor próprio, que liberta a alma.


E nesta quinta-feira, faleceu um grande mestre, que deu nome á um esporte, considerado violento, que fez história, e contagiou muitos brasileiros. Jiu Jitsu é sabedoria, não é pra qualquer um, são para poucos, são para aqueles que tem garra e disciplina.



Hélio Gracie (Belém do Pará, 1 de outubro de 1913) junto com o patriarca da família Gracie Carlos Gracie, foi responsável pela difusão do Jiu-Jitsu no Brasil e idealizador do estilo conhecido mundialmente como Brazilian Jiu-Jitsu.

Descendente distantes de escoceses, quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos, as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuia, criando assim o Brazilian Jiu-Jitsu.No dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos, Hélio Gracie faleceu e deixou como legado as raízes do esporte que ensinou e difundiu por todo o planeta.




"O Jiu-Jitsu que criei foi para dar chance aos mais fracos enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um Jiu-Jitsu de competição. Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. Além de boa alimentação, controle sexual e da abstenção de hábitos prejudiciais à saude. O problema consiste na criação de um Jiu-Jitsu competitivo com regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e pesados. O objetivo do Jiu-Jitsu é, principalmente, benificiar os mais fracos, que não tendo dotes físicos são inferiorizados. O meu Jiu-Jitsu é uma arte de autodefesa que não aceita certos regulamentos e tempo determinado. Essas são as razões pelas quais não posso, com minha presença, apoiar espetáculos, cujo efeito retrata um anti Jiu-Jitsu." - Hélio Gracie Mestre.

8 comentários:

Rodrigo Hipólito disse...

A arte marcial pouco reconhecida no Brasil, perde um dos seus grandes nomes que marcaram história, e sempre vai ser lembrado!

O ultimo Oss e o ultimo Adeus!
Vai em paz!

Nah ~εϊз disse...

Poxa, que pena que ele se foi, então.
Mas que bom que deixou esse legado!
;)

Anônimo disse...

mais tu fazia arte marcial ou apenas soube? eu fazia taekwondo!

Larissa Lorena disse...

rsrs, só apaixonada por arte marcial. Pratico judÔ e jiu jitsu, e estou investindo no karatê

Rodrigo Hipólito disse...

Eu pratico Karate \õ/
Pretendo me aventura no taekwondo para melhora meu jogo de pernas
No Judo para melhorar minha projeção e no jiu jitsu para melhorar minha imobilização.

Maria disse...

Eu nunca fiz nada, mas sabendo que a técnica dele foi desenvolver um Jiu-Jitsu para os fracos brilhou uma esperança! rs

Admiro a forma como ele conduziu a família dele, com disciplinda, respeito. Show!

Beijos doces

Maria disse...

Em resposta: meu nome é Maria sim =D
Muito prazer ^^

Fábio "inho" Freitas disse...

Como praticante sei o quanto o Hélio era importante para as artes marciais, não ´so para o BJJ.

Grande Hélio. Espero que a dinastia cuide bem do seu legado.

Xeros e abraços.

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